Por: Mógbà Rudi Omo Sàngó
Dentro da concepção de morte da cultura Yorùbá, não é usado a expressão “Morrer”, pois dentro dessa cultura e Religião, acredita-se que quem morreu está "viajando” ou “tenha ido ao mercado". Não acreditando nunca na aniquilação da descendência, onde poderá reencarnar, pois o principal objetivo de vida, ter dinheiro, muitos filhos e ter vida longa para poder ter uma morte madura, esta considerada acima de 70 anos. Ele somente reencarnará se tiver uma vida digna para poder ser lembrado, através de seus bons atos e atitudes durante sua passagem pelo Àiyé (terra). Ifá diz que a maneira de ser recompensado no Orun e poder reencarnar é o “Ìwà pèlé” (bom caráter) e que o melhor remédio para longevidade é viver dignamente, com caráter amável e não arrogante como vemos muitos por aí.
Uma vez que o homem tenha recebido o Àse de Obatálà, dirige-se ao templo de Olódùmarè para realizar seu desejo de vida e logo poder retornar a Terra. Ao escolher seu destino, saberá se viverá muito tempo, se terá esposa, tudo isso julgado na presença de Olorun e Òrúnmílà que testemunha tudo. Uma vez finalizado esse processo, o Orí entra no ventre da mãe, começando outra fase de existência. Este momento é o mais crítico porque as dificuldades encontradas na viajem são maiores em relação de quando retornamos para o Orun, na concepção de morte e retorno a sua origem.
O lugar onde o “viajante” se encontra com estas forças chama-se Ìrònà. Esta etapa tem muitas conseqüências para vida do viajante, suas ações se converterão nas manifestações das coisas boas que tenha desejado para seu destino. Este é o lugar onde se prova do livre arbítrio e considerado como a etapa final, não podendo voltar atrás do que foi decidido. De acordo com os versos de Ifá, o viajante primeiro conhece as forças positivas que realizarão adivinhações e sacrifícios para ele, explicando o fato de quando lemos Itan falando que “fulano tal” consultou Bàbálawo antes de vir para Àiyé.
Ifá ensina que cada viajante deve tocar a árvore da perda de memória e da audição, chamada “Igi ìgbàgbé”, que não permitirá que a pessoa recorde nada do sucedido no Orun. O nascimento de um bebê é uma ocasião de grande felicidade na tradição Yorùbá. Ifá certifica que se uma pessoa não tem muito dinheiro poderá ser abençoado com um bom filho, o que significará também um futuro próspero.
Assim que a criança vem ao mundo, há muitas coisas que devem ser feitas. A saúde do bebê e da mãe é a primeira a considerar. A adivinhação feita para a chegada do bebê chama-se “Esèntáyé” que se traduz literalmente a “A primeira perna chega ao espaço aberto da terra”. Esta adivinhação determinará o nome do bebê, o tipo de criança que será e os sacrifícios necessários para o bem-estar do recém nascido. O “Esèntáyé” é uma cerimônia na qual o Bàbálawo coloca a perna da criança sobre o tabuleiro e o Ikin ou Ópele se jogará na frente dele para realizar adivinhação. Os sacrifícios prescritos devem realizar-se imediatamente. Igualmente se determina o nome do bebê que se revelará publicamente ao oitavo dia após o nascimento em uma cerimônia especial que contém todo um dia de rezas.
Assim que a criança vem ao mundo, há muitas coisas que devem ser feitas. A saúde do bebê e da mãe é a primeira a considerar. A adivinhação feita para a chegada do bebê chama-se “Esèntáyé” que se traduz literalmente a “A primeira perna chega ao espaço aberto da terra”. Esta adivinhação determinará o nome do bebê, o tipo de criança que será e os sacrifícios necessários para o bem-estar do recém nascido. O “Esèntáyé” é uma cerimônia na qual o Bàbálawo coloca a perna da criança sobre o tabuleiro e o Ikin ou Ópele se jogará na frente dele para realizar adivinhação. Os sacrifícios prescritos devem realizar-se imediatamente. Igualmente se determina o nome do bebê que se revelará publicamente ao oitavo dia após o nascimento em uma cerimônia especial que contém todo um dia de rezas.
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