PRÍNCIPE LUKMAN AYODEJI
(A Reencarnação de Sàngó)
Sàngó emitindo fogo de sua boca após comer carvão em brasa
Por: Mógbà Rudi Omo Sàngó
Para o povo Yorùbá a reencarnação está presente na sua cultura, acreditam que os Òrìsà reencarnam de tempos em tempos para ficarem presentes nas vidas de seus adoradores. Aqui no Brasil muito se escuta falar em “Qualidades” ou “Caminhos”. Algumas pessoas acreditam que nomes diferentes de determinado Òrìsà são qualidades diferentes dos mesmos e isso é um erro, pois para pessoas tradicionais Yorùbá, este fato é simples, pois se trata de reencarnações do Òrìsà. Sàngó já teve mais de uma reencarnação e este fato é claramente mencionado em Itan de Ifá. Tela- Oko foi uma reencarnação de Sàngó muito mencionado nos versos de Ifá. Acredito ser necessário que tanto um adepto do Batuque, quanto das demais religiões de matriz africana devam entender essa parte da nossa cultura. Quando vemos um Itan escrito mencionando como exemplo de Oya que em determinada parte de sua vida foi casada com Ògún, mais tarde casada com Sàngó, mais tarde convertida em animal búfalo, mais tarde, convertida no rio Níger. Espero que nossos adeptos não acreditem que Oya viveu isso tudo em apenas uma passagem no Àiyé (terra). Notem, que de humano, Oya chega até um elemento da natureza, assim com demais Òrìsà. Devemos todos estudar sobre as reencarnações de nossos Òrìsà para que possamos entender melhor nossas chamadas “qualidades”.
Segue material importante sobre a vida de uma possível reencarnação de Sàngó, acreditada pelo povo Yorùbá. Seu nome é Lukman Ayodeji:
"Prince Lukman Ayodeji Wahab is an incarnate of the old Sango. He was blessed by Eledumare (God) the double power of the old Sango whereby he tells what the future is all about and revealed the vision of mankind. Prince Lukman Ayodeji was born in Oshogbo, Osun State of Nigeria in the family of late Baba Duro Ladipo in Osun State. He performs double wonders as the old Sango in Oyo Empire.
Prince Lukman Ayodeji Wahab is the Director of the great Olukoso Centre for Arts and Culture and he is called Sango of Africa by the entire people of Yoruba land and Nigeria in general through his wonders and performances.
Prince Lukman Ayodeji Wahab a.k.a. Sango of Africa was born into the family of Pa and Mama Adigun of Ile Oderinlo, Gbemu of Oke-Baale Oshogbo, Osun State, Nigeria (incidentally, shared compound of Late Duro Ladipo) and Prince Lukman was born on 26th June, 1972.
He lost his father Pa Adigun at the tender age of 2 years, later attended Local Authority Primary School, Oluode, Oshogbo from 1978-1984, and Saint Charles Secondary School both in Oshogbo Osun State and also attended Federal Polytechnic Offa (Bus. Admin.).
At the age of nine (9 years), he was carried away by whirlwinds and later dropped back by whirlwinds in Akure, Ondo State after 27 days of different challenges at Orita-Metta where a naming ceremony was taking place, he went directly to the spot where some women were cooking food for the naming ceremony and drew some charcoal from the fire and started swallowing it, people were amazed to see such a strange thing. A man with summoned courage shouted at him to stop eating the fire, amazed with incident and that’s how his fire eating power begins.
When he later got home, his relatives were happy to see him back home but some were scared away with his appearance and they busted into tears. He was shocked and started emitting fire in his mouth. He later saw the spirit of his fore father which now cooled his temper and his palm which has been closed for so long was opened, there (in the palm) was a print (which symbolizes “Ose-Sango”) and since then all that came for his memory is fire and this led him to acting of Sango and led him to founding Sango Olukoso Art and Cultural Centre".
(Fonte: http://www.sangoofafrica.com/history.htm).
Com a apresentação dos fatos, não tenho intenção de ser o dono da verdade, mas minha intenção é despertar nos meus leitores a iniciativa de procurar nos locais certos sobre nossa cultura. Poderia citar diversos fatos de reencarnações, mas deixamos para que os irmãos tirem suas próprias conclusões.
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